Evangelho no Lar


Primeiramente boa noite a todos. Gostaria de agradecer a todos os leitores do Blog, de um modo mais especial ainda aos leitores que acompanham nosso Evangelho no Lar. Evangelho, este que realiza-se todo sábado e agora todo domingo sempre a partir das 20h. Portanto sejam todos muito bem vindos a mais um Evangelho no Lar. Como disse anteriormente e sempre falaremos o mesmo: é recomendado a realização do Evangelho no Lar ao menos uma vez por semana, sempre nos mesmos horários. Em família ou individualmente. O importante é consagrarmos um momento a uma união com o plano espiritual. Para que haja harmonização do lar para que haja um equilíbrio espiritual. Pediria a gentileza dos leitores do Blog, em especial aos que acompanham sempre ao ler, ao participar do nosso Evangelho cinco coisas simples, básicas. Que todos indistintamente podem fazer. 
1- Olvidar todo e qualquer sentimento de mágoa, ressentimento, ira, medo. 
2- Serene sua mente, acalme-se. Limpe seus pensamentos.
3- Separe previamente uma jarra, ou copo com água. Água esta que será
fluidificada ao término do Evangelho 
4- Feito isso busquem se possível um lugar calmo, aprazível que não sofra
com interferências externas. 
5- Esqueça por hora os problemas do dia a dia, dissabores, dores, decepções. Que nada venha roubar, interferir sua paz interior, seu equilíbrio físico-espiritual. Você a partir desse momento vai entrar em contato com o nível superior. Elevemos portanto nossos pensamentos para que assim possamos todos receber ajuda da espiritualidade amiga. Senhoras e senhores leitores do Blog Evangelismo Sem Placas Nem  Fronteiras, vamos a partir desse momento vamos de momento iniciar mais um Evangelho no Lar. Lembrando ainda que o Evangelho no Lar no Blog Evangelismo Sem Placas Nem Fronteiras seguelink https://princesacristinadobrasil.blogspot.com/ continuará aos sábados e em domingos alternados - sempre a partir das 20h.



1 – RESPEITO AO DIREITO  
Sabemos que no mundo ocidental supervalorizam-se os direitos, muitas vezes em detrimentos dos deveres, enquanto que no Oriente acontece o contrário.  O Direito ganhou foros de cidadania na Roma dos césares, perpetuando-se, com alguns progressos, mas continuando a ser, basicamente, aquilo que os antigos romanos estatuíram.  O Direito Romano é a espinha dorsal do Direito atual da maioria das nações que receberam a influência europeia.  Trata-se do Direito que procura impor deveres aos homens e mulheres ocidentes, amantes dos seus próprios direitos e nem sempre respeitadores dos direitos alheios.  Em uma sociedade onde todos respeitem os direitos alheios não é necessário um Direito estatal, mas esse tempo  ainda vai longe, pelo menos a nível de países ocidentais.  Em um país como o Brasil, de cultura predominantemente europeia, criou-se e instituiu-se a mentalidade da exigência de direitos, mas poucos querem assumir deveres, daí surgindo um clima de desorganização, pois a ordem social repousa não nas leis mas na mentalidade ordeira, trabalhadora e cumpridora dos próprios deveres.  Repetimos: não são as leis que fazem um país desse perfil, mas a mentalidade dos cidadãos.  Ao nosso povo, no geral, falta essa mentalidade, que Francisco Xavier notou e teve a bondade de relacionar entre os pontos fracos, que precisam e devem ser trabalhados, a começar por cada pessoa de per si. Mudarem-se leis, punirem-se faltosos, aumentar os poderes dos servidores da Justiça nada disso soluciona para uma população intrinsecamente desorganizada, pouco inclinada a respeitar os direitos alheios e nem sempre voltada para o ideal nobilitante de ganhar o pão de cada dia com o suor do próprio rosto.  O sonho da riqueza sem trabalho povoa a mente de muitos, que, somados, formam milhões de revoltados com a contingência de produzir e contribuir, preferindo a ociosidade ou os ganhos sem esforço, quando não flagrantemente ilícitos.  Reflitamos sobre o alerta sutil e amoroso do missionário da mediunidade com Jesus, que trabalhou desde a adolescência em troca de minguados salários, mas sempre honrou o posto de serviço em que auferiu os rendimentos para o próprio sustento.  Vemos nele também o respeito absoluto à ordem constituída, ao direito alheio, ao bem comum e nunca reivindicações pessoais, visando situar-se em patamar superior ao necessário para o cumprimento da sua missão na mediunidade, que foi o grande foco da sua encarnação.  Façamos como ele, respeitando o Direito, as leis do nosso país, as autoridades e pleiteemos o progresso, mas com ordem, com mentalidade pacifista, com desejo de servir ao invés de ser servido. 

Explanação
O Direito ganhou foros de cidadania na Roma dos césares, perpetuando-se, com alguns progressos, mas continuando a ser, basicamente, aquilo que os antigos romanos estatuíram.  O Direito Romano é a espinha dorsal do Direito atual da maioria das nações que receberam a influência europeia.  Trata-se do Direito que procura impor deveres aos homens e mulheres ocidentes, amantes dos seus próprios direitos e nem sempre respeitadores dos direitos alheios. Direito romano é um termo histórico-jurídico que se refere, originalmente, ao conjunto de regras jurídicas observadas na cidade de Roma e, mais tarde, ao corpo de direito aplicado ao território do Império Romano e, após a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C., ao território do Império Romano do Oriente. Mesmo após 476, o direito romano continuou a influenciar a produção jurídica dos reinos ocidentais resultantes das invasões bárbaras, embora um seu estudo sistemático no ocidente pós-romano esperaria a chamada redescoberta do Corpo de Direito Civil pelos juristas italianos no século XII.
Em termos gerais, a história do direito romano abarca mais de mil anos, desde a Lei das Doze Tábuas (Lex Duodecim Tabularum449 a.C.) até o Corpo de Direito Civil por Justiniano I (c. 530 d.C.).
A influência do direito romano sobre os direitos nacionais europeus é imensa e perdura até hoje. Uma das grandes divisões do direito comparado é o sistema romano-germânico, adotado por diversos Estados continentais europeus e baseado no direito romano. O mesmo acontece com o sistema jurídico em vigor em todos os países latino-americanos. 
Trazendo o direito para os dias atuais:
Todos nós temos direitos é certo. Mas nosso direito é o que podemos definir por absoluto e relativo. Ou seja só podemos ter direito até certo ponto, absoluto somente para nós e relativo perante outrem - o meu direito acaba quando começa o seu. E vice versa.
A isso chama-se respeito.
O problema é que hoje em dia supervaloriza-se o direito em detrimento do dever. Criando-se então ao que podemos definir por anarquia, impunidade. Gerando com isso o caos.
Uma sociedade acuada, desacreditada da justiça é uma sociedade com medo. O medo transforma-se com o tempo em ódio, ódio em violência. Uma prova disso são os linchamentos, presença de milicias, justiceiros. A sociedade não esta vendo seu direito a segurança, o direito de ir e vir, o direito ao patrimônio privado respeitados. 
Cabendo então a não apenas um nicho da sociedade mas a toda ela uma reflexão: como mudar toda esta situação de medo e impunidade.
E exigir das autoridades constituídas uma posição quanto a isso. Caso a mesma não atenda mudar os que estão ali.
Estudar propostas, analisa-las de maneira lógica, sem emoção, sem ideologias, não acreditar em políticos  milagreiros que apresentam solução para tudo, esquecer o viés ideológico, adotar uma postura neutra, centrada pensando no todo de forma que não apenas um nicho seja atendido mas toda a sociedade. 
Em uma sociedade onde todos respeitem os direitos alheios não é necessário um Direito estatal, mas esse tempo  ainda vai longe, pelo menos a nível de países ocidentais. 
Em um país como o Brasil, de cultura predominantemente europeia, criou-se e instituiu-se a mentalidade da exigência de direitos, mas poucos querem assumir deveres, daí surgindo um clima de desorganização, pois a ordem social repousa não nas leis mas na mentalidade ordeira, trabalhadora e cumpridora dos próprios deveres.  Repetimos: não são as leis que fazem um país desse perfil, mas a mentalidade dos cidadãos.  Ao nosso povo, no geral, falta essa mentalidade, que Francisco Xavier notou e teve a bondade de relacionar entre os pontos fracos, que precisam e devem ser trabalhados, a começar por cada pessoa de per si. Mudarem-se leis, punirem-se faltosos, aumentar os poderes dos servidores da Justiça nada disso soluciona para uma população intrinsecamente desorganizada, pouco inclinada a respeitar os direitos alheios e nem sempre voltada para o ideal nobilitante de ganhar o pão de cada dia com o suor do próprio rosto.  

Últimas Considerações
Não são as leis que fazem um país desse perfil, mas a mentalidade dos cidadãos.

Encerramos aqui mais um Evangelho no Lar
Que este Evangelho nos ajude nesta caminhada Terrena, nos auxilie. Pedimos ainda a proteção de Deus para todos nós de um modo especial aos nossos familiares afins e àqueles que nos são difíceis. Pedimos também o auxilio aos nossos espíritos amigos, mentores que com suas inspirações e conselhos possamos ter nossas vidas transformadas de dentro para fora impedindo assim a ação e investida de espíritos deletérios, espíritos inferiores em nossas vidas. Tenham todos uma excelente e abençoada noite. 


  

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