Estudo da Doutrina - 20 LIÇÕES SOBRE MEDIUNIDADE por - Astolfo Olegário de Oliveira Filho


Postura física e mental durante o passe 

SUMÁRIO: Mecanismo da ação curativa. Natureza do fluido magnético. Ação dos fluidos sobre o perispírito. Postura física e mental no momento do passe. Elementos importantes no passe. Sete conselhos para o serviço do passe. Resultados do passe magnético. 

Mecanismo da ação curativa – Vimos no capítulo anterior que a ação magnética pode revestir três formas: humana, espiritual e humano-espiritual. Em qualquer delas, porém, o elemento fundamental é a qualidade do fluido que se transmite do doador para o receptor.  O corpo perispiritual é, para valer-nos aqui da terminologia adotada pelo Espiritismo, uma criação fluídica. Ele não fica encerrado dentro do corpo físico, mas se irradia ao seu redor. Nessa expansão, ele coloca a alma encarnada em relação mais direta com os Espíritos – emitindo e recebendo vibrações, saneando ou viciando os fluidos circundantes. Em face de sua natureza fluídica, o perispírito assimila com facilidade os fluidos espirituais, como uma esponja se embebe de um líquido. Os Espíritos, quando responderam a Kardec a respeito da natureza do fluido magnético, assim se manifestaram: "Fluido vital, eletricidade animalizada, que são modificações do fluido universal". (44) O fluido magnético pode, pois, fornecer princípios reparadores ao corpo. O Espírito, encarnado ou não, "é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico”. “A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante e missão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido." (45) Os fluidos têm, assim, sobre o perispírito uma ação tanto mais direta quanto por sua expansão e irradiação o corpo espiritual com eles se confunde. Reagem sobre o perispírito e este, por sua vez, reage sobre o organismo físico, ao qual está ligado molecularmente. Se tais eflúvios forem de boa natureza, o corpo receberá uma salutar impressão. É o que ocorre nos passes benéficos. Se os eflúvios forem maus, a impressão será penosa. Se forem maus e permanentes, poderão provocar desordens físicas e moléstias de origem desconhecida. É o que ocorre nas obsessões graves. Kardec afirma que "não é outra a causa de certas enfermidades". (46) 

Em outras palavras tudo começa pelo agente doador. Ou seja pelo médium passista. Daí a necessidade de repetirmos mais uma vez dada a sua importância: convém ao médium passista disciplina bem como muita atenção quanto as recomendações sendo portanto abstêmios quanto aos vícios carnais bem como sentimentos mundanos não atingindo com isso aos pacientes uma vez que durante o passe ocorre uma transferência energética de fluídos.
Convém ainda que o médium passista tenha uma vida espiritual de qualidade, tendo por hábito leituras e a prece. Ou seja vigiando e orando sempre.   
Procurando ainda renovar seus hábitos, modificar pensamentos, sentimentos mantendo com isso sua atmosfera individual, ou seja o ambiente que o cerca cada vez mais elevado físico e espiritualmente. 
Para que haja qualidade do fluído transmitido durante o passe tanto presencial ou não.
O corpo perispiritual é, para valer-nos aqui da terminologia adotada pelo Espiritismo, uma criação fluídica. Ele não fica encerrado dentro do corpo físico, mas se irradia ao seu redor. Nessa expansão, ele coloca a alma encarnada em relação mais direta com os Espíritos – emitindo e recebendo vibrações, saneando ou viciando os fluidos circundantes. O termo perispírito foi cunhado por Allan Kardec, e encontra seu primeiro uso no item VI da Introdução de O Livro dos Espíritos: "Fluido vital, eletricidade animalizada, que são modificações do fluido universal". (44) O fluido magnético pode, pois, fornecer princípios reparadores ao corpo. O Espírito, encarnado ou não, "é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico”. “A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante e missão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido." (45) Os fluidos têm, assim, sobre o perispírito uma ação tanto mais direta quanto por sua expansão e irradiação o corpo espiritual com eles se confunde. Reagem sobre o perispírito e este, por sua vez, reage sobre o organismo físico, ao qual está ligado molecularmente. 
Ou seja: O Espírito, encarnado ou não, "é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico”. Exatamente como ocorre em uma cirurgia, o médico de uma certa forma envolve-se com o paciente afim de descobrir a causa daquele mal. Para isso o mesmo infiltra-se naquele corpo doente (por meio de exames laboratoriais, checkup) e depois afim de se obter a solução verifica, estuda atentamente os exames solicitados. Assim é o médium passista. O mesmo envolve-se com o paciente, não de forma física como o médico, mas de forma espiritual. Ao infiltrar-se o mesmo transmite ao outro um fluído espiritual, fluído este que devidamente saudável vem a substituir toda e qualquer molécula, fluído doente. 
Ao ocorrer  substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã ocorrerá então o poder curativo. Dependendo a partir daí do agente receptor que deverá estar aberto espiritualmente, receptivo a estas energias fluídicas.
Quanto maior a vontade e a receptividade, com mais facilidade e melhor essa energia penetrará neste corpo doente. Havendo com isso a cura tanto do corpo físico quanto do espiritual.. Se tais eflúvios forem de boa natureza, o corpo receberá uma salutar impressão. É o que ocorre nos passes benéficos. Se os eflúvios forem maus, a impressão será penosa. Se forem maus e permanentes, poderão provocar desordens físicas e moléstias de origem desconhecida. É o que ocorre nas obsessões graves. Kardec afirma que "não é outra a causa de certas enfermidades". (46) 
  

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