Estudo da Doutrina - 20 LIÇÕES SOBRE MEDIUNIDADE por - Astolfo Olegário de Oliveira Filho


Conceito e requisitos da prece – Ensinada por Jesus e pelos Espíritos superiores, a "prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com ele". (18)  A prece é uma manifestação da alma em busca da Presença Divina ou de seus prepostos, é uma conversa com o Criador ou com seus emissários e, por isso, deve ser despida de todo e qualquer formalismo. A prece não pode ser paga. É um ato de caridade, um lance do coração. A prece deve ser secreta, não precisa ser longa e deve ser antecedida do ato do perdão. (19) Deve ser espontânea, objetiva, robusta de sentimentos elevados, que precisam ser cultivados sempre, porque não aparecem como por encanto só nos momentos de oração. A forma da prece nada vale, mas sim o conteúdo. A atitude daquele que ora é íntima, eminentemente espiritual. Atitudes convencionais, posição externa e rituais são vestes dispensáveis ao ato de orar. Pela força do pensamento, após estarmos concentrados, procuramos traduzir nossa vontade com o melhor dos nossos sentimentos por uma prece, que não deve ser formulada segundo um esquema pré-fabricado. A prece deve traduzir o que realmente estamos sentindo, pensando e querendo naquele momento, de uma forma precisa, sem que isso constitua uma repetição de termos que, na maioria das vezes, são ininteligíveis para quem os profere. A prece deve ser o primeiro ato no nosso retorno às atividades de cada dia e, por isso, deve ser cultivada diariamente, como ensina Monod em expressiva mensagem incluída por Kardec em "O Evangelho segundo o Espiritismo". (20) O exemplo contido nas preces do fariseu e do publicano, narradas no capítulo 18, versículos 9 a 14, do Evangelho segundo Lucas, é expressivo. A humildade e a sinceridade são requisitos imprescindíveis à oração. Outro requisito essencial é o esquecimento e o perdão para com os que nos prejudicaram. Jesus recomenda reconciliar-nos com os adversários antes de nos pormos a orar. 

Em outras palavras a Prece é algo sublime, simples. Não requer nenhum tipo de rito, uniformes ou formalismo. Requerendo unicamente de seu praticante fé, disciplina e constância. Não são precisos gritos, brados, estardalhaços. No silêncio mesmo pode ser feita. Criando-se com isso intimidade com a espiritualidade amiga e proximidade com Deus. A prece quando dirigida a outrem é também um ato de caridade. Uma vez que energias fluídicas curativas, apaziguadoras estão sendo emanadas em favor do outro. A prece não precisa ser muito longo bastando ser espontânea fluindo de dentro para fora daquele que a pratica, ser sincera traduzindo realmente o que estamos sentindo. A prece não precisa ser mecânica, ou com sucessivas repetições. Bastando ser simples, franca e direta. Outro ponto a ser observado: Atitudes convencionais, posição externa e rituais são vestes dispensáveis ao ato de orar. Pela força do pensamento, após estarmos concentrados, procuramos traduzir nossa vontade com o melhor dos nossos sentimentos por uma prece, que não deve ser formulada segundo um esquema pré-fabricado. O exemplo contido nas preces do fariseu e do publicano, narradas no capítulo 18, versículos 9 a 14, do Evangelho segundo Lucas, é expressivo. A humildade e a sinceridade são requisitos imprescindíveis à oração. Outro requisito essencial é o esquecimento e o perdão para com os que nos prejudicaram. Jesus recomenda reconciliar-nos com os adversários antes de nos pormos a orar. 

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