Estudo da Doutrina - 20 LIÇÕES SOBRE MEDIUNIDADE por - Astolfo Olegário de Oliveira Filho
Condições de quem irradia – Existe, assim, uma irradiação psíquica permanente em torno de nós e, em face disso, cada alma envolve-se no círculo de forças vivas que lhe transpiram do hálito mental, na esfera de criaturas a que se imana. (27) Os sensitivos percebem com certa precisão o estado do ambiente e das pessoas que o compõem, justamente pelo fato de sentirem essa irradiação. Outro tipo de irradiação é a que se faz a distância, projetando o nosso pensamento e o nosso sentimento em favor de alguém, e desse modo movimentando as forças psíquicas, por ato da vontade. É preciso, entretanto, entender que somente pode dar alguma coisa boa quem a possui, quem a armazena. O preparo da criatura, por meio de seus atos, pensamentos e sentimentos, vai plasmando na sua atmosfera espiritual uma tonalidade vibratória e uma quantidade de energias fluídicas agradáveis e salutares que poderão ser mobilizadas por meio da vontade convenientemente dirigida. A frugalidade na alimentação e a ausência de vícios, como o álcool, o fumo e a conversação de baixo teor, bem como a procura de um comportamento compatível com a condição de verdadeiro espírita, tudo isso constitui fator importante à obtenção de elementos fluídicos de boa qualidade, a fim de serem transmitidos aos que deles necessitam.
Um corpo, um espirito. Um espirito muitos corpos muitas vivências.
Vivências estas ímpares, ou seja, somos seres individuais cujas experiências são ímpares mas que formam um todo, um conjunto. Conjunto ou todo ao qual chamamos por sociedade ou família. Ou seja embora ímpares temos de aprender a viver em sociedade respeitando normas constituídas, respeitando as individualidades, pensamentos.
Em face disto, todos nós de uma forma ou outra estamos envoltos em círculos vivos. Círculos estes que energeticamente nos transferem quer por meio sugestivo ou não, inspirações, formas de pensamento, comportamentos. Que dependendo da psique podem ser boas ou ruins. Muito embora não sejamos frutos do meio em que se vive se eu vivo em um ambiente onde todos emanam energias voltadas para as práticas do bem vou absorver inspiração positiva. Ou seja, poderei me inclinar para as práticas do bem.
O mesmo ocorre se eu vivo em um ambiente onde a discórdia, as brigas, a desunião, os vícios fazem-se presente. O meu campo energético absorverá essa carga negativa.
Cabendo a mim neste caso último, filtrar o que me chega e lutar contra. Andar na contra mão do que me é exposto. Se eu tenho ciência de que o vício mata, destrói e minha família possui vícios destrutivos como álcool, drogas, jogos de azar. Evita-los, não me permitir enveredar pelo mesmo caminho.
Nós fazemos o ambiente que nos cerca, ou seja, tudo o que nos chega ou não cabe unicamente a nós. Nós temos o livre arbítrio quanto a decisões que envolvam nossa existência cabendo espiritualidade a aplicabilidade das leis divinas.
Se eu tomo decisões ruins, posso até receber louros ou mesmo passar impune nesta existência, mas, ao desencarnar terei de pagar o dolo eventual que provoquei tanto a mim mesmo ou ao outro. Uma vez que embora sejamos seres individuais espiritualmente falando somos responsáveis por tudo e todos que nos chegam já que todos nós somos mestres e aprendizes. Ou seja, é nosso dever auxiliar, amparar.
O preparo da criatura, por meio de seus atos, pensamentos e sentimentos, vai plasmando na sua atmosfera espiritual uma tonalidade vibratória e uma quantidade de energias fluídicas agradáveis e salutares que poderão ser mobilizadas por meio da vontade convenientemente dirigida. A frugalidade na alimentação e a ausência de vícios, como o álcool, o fumo e a conversação de baixo teor, bem como a procura de um comportamento compatível com a condição de verdadeiro espírita, tudo isso constitui fator importante à obtenção de elementos fluídicos de boa qualidade, a fim de serem transmitidos aos que deles necessitam.
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