As fases do fenômeno mediúnico. Parte VI


Condicionamentos e viciações – Ao se aproximar do médium, o Espírito combina seus fluidos perispirituais com os do médium, podendo este ter percepções diferentes das que estava tendo na ocasião – ele poderá sentir frio, calor, dor, bem-estar, ansiedade, medo, paz, ódio etc. Muitas vezes, por falta de educação mediúnica, o médium reage com espalhafato diante dessas sensações. Mas não há necessidade de tremores, pancadas, chiados, assobios, gagueira, voz entrecortada e soturna. O médium deve controlar-se para que a comunicação ocorra naturalmente, sem clichês ou prefixos que se repetem nas comunicações, como a frase seguinte e outras assemelhadas: "Vim das alturas trazendo a bandeira branca da paz...". Não há, igualmente, necessidade de fazer certos gestos e trejeitos para marcar a presença de Espíritos. Isso era compreensível antigamente, quando, por falta de orientação, os médiuns davam um sinal de que estavam sob influência espiritual, daí surgindo os chiados, os gemidos, as contrações bruscas etc., porque os novatos viam que os mais velhos assim procediam para chamar a atenção do dirigente. Deve-se também evitar transmitir mensagens na segunda pessoa do plural ("Vós sois meus bem-amados; eu vos queria dizer..."), para evitar erros de concordância que acabam por descolorir a comunicação.  A ordem das comunicações deve processar-se naturalmente e compete apenas ao dirigente espiritual. Assim, o dirigente encarnado evitará o sistema de chamar por ordem os médiuns, deixando que as comunicações se façam de forma espontânea. O dirigente procurará estar atento, com os olhos abertos, para atender às ocorrências da reunião. Para evitar os condicionamentos e as viciações devemos guardar respeito íntimo, confiança, espírito de análise, serenidade e sinceridade em tudo aquilo que fizermos, acolhendo com simpatia as observações dos dirigentes que procuram evitar que o fenômeno mediúnico se banalize e se torne motivo de ridículo em nossas Casas espíritas. 

É sabido que o telefone não toca de cá para lá. Apenas de lá para cá. Vimos isto no estudo anterior (Fase de Incorporação mediúnica - https://missionariacrissouza.blogspot.com/2020/06/as-fases-do-fenomeno-mediunico-parte-v.html).
Como também não faz-se necessário grandes ritos litúrgicos apenas prévio um preparo, algo muito simples - a prece, o zelo por si mesmo e pela obra cuidado este que deve ser estendido a todos os trabalhadores da casa. Tudo muito simples.
Na hora dos trabalhos mediúnicos há uma combinação de fluídos energéticos onde centros cerebrais do perispírito e do corpo físico do médium são estimulados pelas forças fluídicas e mentais da entidade comunicante e, quando se dá a associação,   ocorre a chamada incorporação mediúnica. Ou seja o médium incorpora as ideias, as vivências e os sentimentos do Espírito comunicante e os transmite conforme a faculdade que possua. É, pois, natural que nessa fase o medianeiro se sinta diferente e apresente sensações anormais, suor, amortecimentos, respiração ofegante, tremores, nervosismo etc. O controle das reações orgânicas deverá surgir graças à confiança e à serenidade alcançadas com um bom treinamento mediúnico.
Conforme ocorre esta aproximação o médium pode experimentar, ter algumas sensações que vão do ao calor, da dor ao alívio,  bem-estar, ansiedade, medo, paz, ódio etc. Todas provindas do espirito que se aproxima. Não havendo portanto necessidade de tremores, pancadas, chiados, assobios, gagueira, voz entrecortada e soturna. O médium deve controlar-se para que a comunicação ocorra naturalmente, sem clichês ou prefixos que se repetem nas comunicações, como a frase seguinte e outras assemelhadas: "Vim das alturas trazendo a bandeira branca da paz..." Ou seja geralmente tudo ocorre na mais perfeita normalidade, tranquilidade e porque não dizer discrição. A ordem das comunicações deve processar-se naturalmente e compete apenas ao dirigente espiritual. Assim, o dirigente encarnado evitará o sistema de chamar por ordem os médiuns, deixando que as comunicações se façam de forma espontânea. O dirigente procurará estar atento, com os olhos abertos, para atender às ocorrências da reunião. Para evitar os condicionamentos e as viciações devemos guardar respeito íntimo, confiança, espírito de análise, serenidade e sinceridade em tudo aquilo que fizermos, acolhendo com simpatia as observações dos dirigentes que procuram evitar que o fenômeno mediúnico se banalize e se torne motivo de ridículo em nossas Casas espíritas. 

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